Veja outro petisco de boteco especial: Fígado crocante
Da Série: Petiscos do Botecos de Minas Gerais*
Para a Mandioca
A polenta
Ferver o leite e, ainda no fogo, dissolver a farinha e o fubá.
Acrescentar a colher de óleo e o sal, deixando engrossar por cerca de 15 minutos em fogo baixo.
Retirar essa mistura da panela e deixar esfriar.
Amassar até ficar bem consistente.
Fazer rolinhos com pedaços da massa e cortá-los em pequenos cubos de aproximadamente quatro centímetros.
Fritar em óleo quente e reservar.
O torresmo
Temperar a carne com alho batido, sal, cebola e alecrim.
Em uma panela com óleo suficiente para cobrir os torresmos, fritá-los em fogo baixo, com a pele virada para cima.
Deixar a carne nessa gordura por uma noite.
Voltar com a panela para o fogo, deixando fritar por mais 15 minutos.
Retirar da panela e cortar o toucinho frito em pedaços pequenos.
Cozinhar a mandioca e cortá-la em cubos.
Colocar, por cima dela, a manteiga de garrafa e a cebolinha.
Servir com a polenta frita.
O movimento no Bar do Bigode e do Xororó não tem hora para começar. Pode ser de manhã ou à tarde: sempre tem alguém no balcão bebendo uma cerveja gelada e degustando a especialidade da casa: o torresmo que fez fama em Juiz de Fora e atrai todo tipo de gente. Há desde o cliente que veste terno e gravata até o que usa chinelo de borracha. “A gente tenta agradar todo mundo. Se a pessoa chegar e pedir R$ 1 de torresmo, a gente a trata da mesma forma que um que tenha mais dinheiro”, conta um dos sócios do bar, Ademir Couto de Oliveira.
Segundo ele, o boteco passou por uma mudança, principalmente no cardápio, para atrair outro tipo de público: as mulheres. Agora, o bar oferece 20 opções de tira-gostos, a maioria acompanhada pela estrela do lugar. Ao todo são 300 kg de torresmo por dia, preparados em oito panelas por Ademir. “Comecei a trabalhar aqui com meu tio. Tinha só 15 anos e ele não me deixava fritar o torresmo, com medo de que eu não fizesse direito.
Aos poucos, fui ganhando a confiança dele.” Ademir já cria até pratos novos, como o torresmo de ponta com mandioca e polenta frita, que ainda não foi lançado no bar. “Resolvi usar a ponta porque é o tipo mais pedido, por ter mais carne”, diz. Em um cantinho escondido do boteco, ficam os antigos fregueses, que se reúnem para um bom papo ou para festejar alguma data. E é dessa forma que clientes e funcionários se tornaram verdadeiros amigos, em uma relação que só tem espaço para uma conversa animada e, é claro, muito torresmo.
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