Café com biscoito no café da manhã, na reunião na empresa, no lanchinho da tarde ou em qualquer situação. É uma dupla insuperável. Experimente fazer essa receita, simples e deliciosamente fácil. Aproveite!
Da Série: Quintais e Quitandas de Minas Gerais*
– 1 kg de polvilho doce
– 400 g de manteiga
– 1 prato de queijo-de-minas curado, ralado, ou aproximadamente 250 g
– 4 ovos
– Sal a gosto
– 2 xícaras (chá) de leite
Misturar os ingredientes, sendo que o leite deve ser colocado por último, aos poucos, até que a massa fique homogênea e no ponto de enrolar.
Fazer rosquinhas com a massa e levar para assar em tabuleiro untado, em forno aquecido a 200 graus.
Retirar quando começarem a dourar.
De origem africana, a palavra quitanda já foi usada para denominar o tabuleiro em que eram colocadas as iguarias que seriam vendidas nas ruas. Ao longo do tempo, o termo acabou sendo usado como referência aos próprios produtos, preparados a partir de uma infinidade de ingredientes. Em Minas, as quitandas, mais que alimentar, parecem ter o incrível poder de aproximar as pessoas. Quer coisa mais mineira do que receber uma visita com cafezinho passado na hora e biscoitos, roscas, broas e pães de queijo?
Em Carmo do Cajuru, a 125 quilômetros de BH, a quitandeira Luci de Nogueira Gonçalves conhece bem esse traço da mineiridade. Logo que os viajantes chegam à sua casa, saquinhos de biscoitos de queijo por ela preparados são abertos e dispostos em travessas. Como manda a tradição, as receitas são herança da mãe, com quem aprendeu as primeiras lições ainda menina. Há 20 anos, a mineira vive do ofício e orgulha-se da boa fama cultivada na cidade.
Luci divide o trabalho com a filha Natalina, para quem ensinou os segredos do tão procurado ponto da massa. “A receita é fácil, mas depende da mão. Quando Natalina era mais nova, eu nem a deixava mexer, mas agora ela já sabe”, conta. Uma história que se repete, para deleite das futuras gerações.
Da Série: Quintais e Quitandas de Minas Gerais*
*Receita fornecida pela Mestra Milena de Paracatu
Esta é daquelas receitas que você deve guardar para fazer sempre que quiser agradar. Rápida e muito fácil de fazer. Perfeita para acompanhar um cafezinho ou um chá com os amigos ou mesmo se deliciar com as crianças em casa, desde o preparo até a brincadeira de comer e sentir grudar no céu da boca logo à primeira mordida. Sensacional! Experimente!
– 1 kg de polvilho
– 250 g de manteiga
– 500 g de açúcar refinado
– 200 g de coco ralado
– 3 ovos
– 1 pitada de sal
– 2 colheres (sopa) de raspas de limão
Com as mãos, misturar todos os ingredientes até obter uma massa homogênea que dê o ponto de enrolar. Retirar pequenas porções e modelar rosquinhas bem finas com a massa. Levar ao forno por 10 minutos.
Os 20 anos trabalhando como funcionária de padarias renderam frutos a Maria Aparecida Silvestre Pacheco. Ela ganhou experiência e conheceu receitas que a transformaram em empreendedora. Há um ano, já expert no ramo de salgados, broas e muitas delícias, ela abriu o próprio comércio. A Segredo Caseiros, lanchonete de Maria, em Patos de Minas, atrai apreciadores de iguarias feitas por ela e seus funcionários.
“Aprendi muito nas padarias. Com esta experiência, acreditei que meu comércio poderia dar certo”, conta. Se depender da clientela, o sucesso está garantido. Maria fabrica cerca de 1,7 mil biscoitos, roscas, pães de queijo, empadas e muitas outras maravilhas a cada dia. “Quem me conheceu como empregada virou meu cliente”, comemora. Um dos quitutes mais procurados é o sequilho de raspa de limão. Sequinho e quebradiço, o biscoito é daqueles que, na primeira mordida, derrete-se no céu da boca.
O arremate fica por conta do gosto acentuado da fruta. Perfeito. Assim como as demais gostosuras feitas ali, o sequilho é disputado nas encomendas. “Todo mundo adora e sempre pede em grande quantidade”, orgulha-se. Para dar conta do recado, Maria tem ajuda dos dois filhos. Um deles, Flávio Max, afirma que adora colaborar. “Fico na parte da venda, pois não sei fazer essas maravilhas”, diz. Para aprender é preciso experiência e determinação, o que Maria tem de sobra.
Experimente a receita de biscoito de polvilho da chef Elzinha Nunes. São utilizados apenas quatro ingredientes. Muito fácil.
Por Isabel de Andrade*
O biscoito de polvilho é uma quitanda que vai muito bem no café da manhã, no lanche da tarde ou como um petisco para outros momentos do dia. E você pode preparar uma receita bem simples, gostosa e barata. Quem ensina é a chef Elzinha Nunes. E um detalhe: o biscoito é assado no forno, o que facilita ainda mais o preparo. Veja o passo a passo no vídeo.
Ingredientes:
1 xícara (chá) de polvilho azedo
½ xícara (chá) de água bem quente
150g de queijo ralado
½ colher (chá) de sal
Modo de preparo:
Escalde o polvilho azedo com a água fervendo.
Espere o polvilho esfriar e acrescente o queijo. Usei o queijo meia cura do Serro.
Acerte o sal da massa.
Enrole a massa no formato de cilindro. Corte os rolinhos e dê forma ao biscoito.
Coloque os biscoitos em forma untada.
Pré-aqueça o forno a 190°C e leve os biscoitos para assar durante 20 minutos.
Serviço:
Instagram: @chefelzinhanunes e @donalucinha_sp
Site: donalucinha.com.br
Em cada casa, em cada cantinho de Minas existem receitas parecidas mas cada uma delas tem o seu “pulo do gato”ou segredinho de família. Confira esta deliciosa receita de biscoito que fica sequinho e delicioso.
Da Série: Quintais e Quitandas de Minas Gerais*
INGREDIENTES
4 ovos
400 g de polvilho azedo
15 g de sal
65 g de óleo de soja
COMO FAZER
Colocar o polvilho e o sal numa vasilha. Reservar.
Em outra panela, esquentar o óleo até começar a sair fumaça. Com cuidado, virar o óleo sobre o polvilho.
Deixar esfriar até ser possível misturar com as mãos.
Acrescentar os ovos, um a um, até o ponto de enrolar – se preciso, colocar mais ovos.
Modelar o biscoito em forma de palito, num comprimento de 8 centímetros, e fritar em óleo quente.
Colocar no escorredor para não encharcar.
Rende 27 biscoitos
*Receita fornecida por Julio Alves Neto e Adelina Trindade Alves de Piracema para o Projeto Sabores de Minas
Adelina Trindade Alves seguiu corretamente os conselhos da mãe: “Filha, é importante aprender um ofício…pode ser de costureira, cozinheira ou mesmo fazer biscoitos”. De ouvidos bem abertos e olhos no futuro, a menina, então com 8 anos, passou a observar, na cozinha, todos os passos de Maria Vitalina de Oliveira, chamada de Vó Lica. Não parou mais. “Valeu a pena escutar as dicas, pois deu tudo certinho”, afirma Adelina. Ao lado do marido Júlio Alves Neto, ela é dona da fábrica de biscoitos e de uma lanchonete no Centro de Piracema, a 105 quilômetros de Belo Horizonte.
Um dos produtos de maior sucesso é o biscoito frito, que tem um jeito todo caseiro de preparo e faz bem a qualquer hora. Entender a “manha” da receita é muito importante para o biscoito não fazer feio. De início, deve-se esquentar o óleo até “dar fumaça”, para se escaldar o polvilho azedo. Mas é bom ter cuidado para não queimar as mãos.
No final do processo, cuide para que o biscoito fique bem sequinho.
Sob a marca “Vó Lica”, são comercializados também biscoitos de polvilho, bolos, roscas e outras quitandas.
Garimpando novos sabores pelos quintais e fornos de Minas, descobrimos uma deliciosa surpresa apimentada. O tradicional biscoitos de polvilho com temperos especiais e uma pimentinha que dá um charme e sabor todo especial a esta quitanda.
Garimpando novos sabores pelos quintais e fornos de Minas, descobrimos uma deliciosa surpresa apimentada. O tradicional biscoitos de polvilho com temperos especiais e uma pimentinha que dá um charme e sabor todo especial a esta quitanda.
– 1 kg de polvilho azedo
– 300 g de fécula de mandioca
– 30 g de sal
– 400 g de queijo-de-minas ralado (ralo grosso)
– 4 ovos inteiros
– 250 g de manteiga
– 300 ml de água
– 1 molho de cebolinha
– Meio molho de salsa
– Pimenta-malagueta a gosto
– 500 ml de leite
– 1 colher (sopa) de óleo
– 1/4 de um tomate
Ferver a água e despejá-la sobre o polvilho com a fécula e o sal, para escaldar. Com o fogo desligado, acrescentar a margarina e os ovos. Amassar bem, com as mãos, e acrescentar o leite, até dar ponto de enrolar. Bater, no liquidificador, a pimenta, o óleo e o tomate. Desligar o liquidificador e reservar. Adicionar, à massa, o queijo, a cebolinha, a salsa e a pimenta batida e misturar. Enrolar em forma de biscoito comprido.
Levar ao forno (180 graus) durante 30 minutos.
*Receita fornecida por Marcos Felipe dos Santos, de Cláudio para o Projeto Sabores de Minas
Mais uma manhã, e uma surpresa “apimentada” aguarda os viajantes na cidade de Cláudio. Dessa vez, o biscoito temperado ganha as atenções do grupo logo na chegada à Panificadora Central, na Praça dos Ex-combatentes, 171, no Centro. Com o olho maior do que a barriga, como se diz Minas afora, todos provam e aprovam a quitanda, que desce suave, vai bem com café e não tem muitos segredos na hora do preparo, diz o proprietário do estabelecimento, Marcos Felipe dos Santos, de 30 anos.
“No interior, todo mundo sabe de tudo. Então, quando visito algum amigo, provo das quitandas da casa e fico sabendo como se prepara “, conta o empresário, que trabalha com seis padeiros e vende pão sovado, bolas, roscas, pão de queijo e outras delícias. Já na cozinha da padaria, depois das dicas de Marcos sobre a forma de garimpar novos sabores, o padeiro Maurício Salete dos Santos mostra o passo a passo do biscoito temperado, resultado da mistura de polvilho azedo, fécula de mandioca, queijo-de-minas ralado e temperos.
E a pimenta? Bem, quem não gosta do condimento pode ficar tranqüilo, pois ele se torna quase imperceptível na mistura, embora dê um charme todo especial. O segredo é fazer um molho, batendo-se no liquidificador com óleo e tomate. Vivendo e aprendendo, devagar e sempre!
Já comeu o anel do bispo? Calma. Não é o tipo de anel que você provavelmente está pensando. Trata-se de um biscoito muito tradicional feito pelas quitandeiras do Serro. A receita vai ser compartilhada pela chef Elzinha Nunes. Detalhe importante: Não contém Lactose nem Glúten.
Por Isabel de Andrade*
O anel do bispo é uma receita antiga feita pelas quitandeiras nas fazendas lá do Serro, no interior de Minas Gerais. A chef Elzinha Nunes conta conta que o biscoito era muito preparado pelas tias-avós, Lalá e Gininha. São utilizados poucos ingredientes e o biscoito não leva lactose e nem glúten. Antes de ser levado ao forno, ele é cozido na água. O biscoito fica torradinho e a receita rende bastante. Confira o modo de preparo e o passo a passo no vídeo.
500 gramas de polvilho doce
5 ovos
1 copo de óleo
1 colher (chá) de sal
Misture o polvilho e o óleo. Mexa bastante. Não precisa escaldar.
Coloque o sal. Mexa.
Acrescente os ovos e misture.
Enquanto isso, coloque uma panela com água no fogo.
Enrole a massa em forma de anel.
Coloque os biscoitos na água quente até cozinhar.
Tire e deixe escorrer.
Na sequência, coloque em uma assadeira e leve ao forno a 180° C durante cerca de 35 minutos ou até dourar.
Serviço:
Instagram: @chefelzinhanunes e @donalucinha_sp
Site: donalucinha.com.br
Aprenda esta receita bem simples, de uma quitanda deliciosa preparada com polvilho, e perfeita para acompanhar o cafezinho da tarde.
Da Série Quintais e Quitandas de Minas*
*Receita fornecida por Marlene Alves Prado, de Governador Valadares para o Projeto Sabores de Minas
Na hora da partida, brevidade, bolinho cujo nome soa como poesia. Na Confeitaria Prado, no Centro de Governador Valadares, os irmãos Alexandre e Marlene Alves Prado resgatam antigas receitas e mantêm a tradição da genuína culinária mineira. “Só fazemos o que é original, usando os mesmos ingredientes, sem inventar”, afirma Alexandre. Além da brevidade, os dois fazem sucesso com a deliciosa torta de banana, chamada de “Cuca”, com a rosca-da-rainha, que já foi premiada como o melhor pão do Brasil, em 1982, e os pães de queijo, biscoitos, doces caseiros e outras atrações.
Marlene avisa que fazer a brevidade é fácil, o problema é que tem que bater muito, até dar bolha na massa. Na falta de batedeira elétrica, é preciso apelar para as mãos e a colher de pau. “Mas, muitas vezes, costuma dar bolhas nas mãos e não na massa”, brinca. Não custa tentar, não é mesmo? A brevidade é bem fofinha e pede um café. Bom apetite e até a próxima!
Esta semana o Territórios Gastronômicos está inspirado no Dia do Pão de Queijo, comemorado em 17 de agosto. E a receita da chef Elzinha Nunes leva os mesmos ingredientes usados no preparo dessa quitanda tão tradicional.
Por Isabel de Andrade*
Três ingredientes são suficientes para criar um biscoitinho danado de gostoso. A receita do avoador é tão fácil e prática que a dica da chef Elzinha Nunes é levar as crianças para a cozinha porque elas vão adorar participar do preparo. Além do mais, o avoador é muito barato e rende bastante. Para acompanhar o passo a passo, acesse o vídeo.
Ingredientes:
1 xícara (chá) polvilho doce
2 ovos
1 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) queijo mais duro ralado fino (usei o parmesão)
Óleo para fritar
Modo de preparo:
Coloque o polvilho doce em um recipiente.
Acrescente o sal.
Na sequência, ponha os ovos.
Mexa e misture todos os ingredientes. A massa fica bem mole.
Acrescente o queijo parmesão ralado bem fininho e misture.
Coloque o óleo para aquecer. Quando estiver morno para frio, jogue a mistura na panela usando uma colher. Frite sempre no fogo mais fraco.
Tire os biscoitos e escorra bem em um papel toalha.
Sirva-se!
Serviço:
Instagram: @chefelzinhanunes e @donalucinha_sp
Site: donalucinha.com.br
Mais uma quitanda tradicional dos fornos de Minas Gerais, preservada pelas mestras quitandeiras do norte do estado.
– 1 kg de farinha de trigo
– 1,5 kg de polvilho doce
– 1 kg de açúcar cristal
– 250 g de manteiga
– 250 g de banha de porco
– 2 colheres (sopa) de fermento químico em pó
– 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
– 1 dúzia e meia de ovos
– Canela em pó a gosto
– 1 colher (chá) de sal
– Óleo para untar
Em uma vasilha, misturar a margarina, o açúcar e o polvilho. Pôr os ovos e o restante dos ingredientes, deixando por último o fermento. Amassar até dar ponto de enrolar. Fazer cordões com a massa e cortar em pedaços menores, de aproximadamente cinco centímetros. Juntar as duas pontas dos pedaços cortados e torcer, para modelar os biscoitinhos. Pôr em tabuleiro untado e assar em forno médio até dourar.
Doce combinação da felicidade
Tem o trucinho, o quatro pacotes, o quebrador e o cinco pires. Ao lado de outros nomes já populares nas Gerais, como o de polvilho e o de nata, os biscoitinhos típicos de Joaquim Felício são obras-primas que deixam o cafezinho da tarde ainda mais especial. Em suas casas, as experientes quitandeiras enchem latas e mais latas com os tradicionais quitutes, que são distribuídos entre vizinhos e servidos às visitas, principalmente em época de festa.
A moradora Lineuza Leontina Machado é uma das que guardam na memória e nos antigos livros cada uma dessas receitas. O primeiro aprendizado lhe foi passado pela mãe, que, em um forno a lenha, assava bandejas das mais saborosas iguarias. Depois de casada, Lineuza aperfeiçoou seus dotes culinários e, desde então, viu nascer uma verdadeira paixão pela cozinha.
“Meu marido gostava de fartura. Lembro que, quando saía para comprar os ingredientes, voltava com sacos de 10 quilos de açúcar, 25 de araruta e fazia aquele monte de biscoitos, para encher as latas.” Em cada exemplar dessa abundância, uma pitada do carinho de quem a fez.
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