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– 3 Kg de Maxixe bem pequenos
– 2 Kg de rapadura escura
– 800 gr de açúcar cristal
Retirar os cabinhos e raspar os maxixes, para que fiquem lisos.
Levá-los ao fogo com água e retirá-los assim que levantar fervura.
Em uma panela, levar ao fogo brando a rapadura raspada e o açúcar.
Quando a rapadura derreter, acrescentar os maxixes e deixar cozinhar por uma hora ou até que o maxixe e a calda escureçam bem.
Retirar do fogo e deixar o doce na panela por 24 horas.
Levar ao fogo novamente durante uma hora ou até que o doce adquira aparência de uma ameixa preta em calda.
– 1 kg de jiló
– 1 kg de açúcar cristal
– 2 folhas de figueira
– 3 copos americanos de água
Em um tacho de cobre, ferver o jiló com água.
Retirar do fogo e, quando esfriar, trocar a água.
Deixar descansar por cerca de quatro horas antes de trocar a água novamente.
Ao todo, serão três trocas por dia, durante três dias, ou até que saia o amargo do jiló.
Após esse processo, pôr, em um tacho, o açúcar, os três copos de água, o jiló e as folhas de figo.
Levar ao fogo brando por 40 minutos, sem mexer.
No outro dia, ferver novamente durante o mesmo tempo.
O sol se torna escaldante, o céu, mais azul e a temperatura vai às alturas. A paisagem é a cara do semi-árido e o sotaque mineiro começa a se misturar ao baiano. Estamos no Norte de Minas, o sertão do estado, no Médio São Francisco, e nossa primeira parada é a cidade de Januária, a 603 quilômetros da capital. Quem nos recebe é Lúcia Aquino e ela mostra que criatividade e esperteza também são fundamentais na arte de cozinhar.
O figo do sertão e a ameixinha do cerrado, doces preparados por ela, têm em comum os ingredientes e nomes inusitados, criados para evitar qualquer tipo de cara feia. “O figo do sertão é um doce de jiló com folhas de figo. Se você falar que é jiló, ninguém come”, entrega. Já a ameixinha nada mais é que o maxixe cozido em uma calda de rapadura. E não há quem não caia na brincadeira. “O pessoal come e me pergunta onde encontrei esse tipo de ameixa, pois o gosto é diferente”, diverte-se.
Outra artimanha de Lúcia, que comanda, com o marido, o aconchegante Restaurante Babalu, é o licor divino, como apelidou, feito com a calda do doce de maxixe, cachaça e essência de chocolate. Todos estes segredinhos estão guardados em um caderno de receitas que a mãe-coruja escreveu para os dois filhos. Junto com cada receita, Lúcia registrou acontecimentos marcantes em que cada iguaria foi servida, como aniversários e batizados.
Amor e carinho que não podem faltar em nenhum prato.
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