Veja também: Bolinhos fritos de mandioca com carne e pimenta
Da Série: Quintais e Quitandas de Minas Gerais*
– 1 kg de mandioca
– 2 litros de água
– 1 pitada de sal
– 1 ovo
– Cheiro verde a gosto
– 1 colher (sopa, rasa) de sal e alho amassado
– 5 batatas cozidas
– 300 g de bacalhau
– 1 colher (chá) de corante
– 1 colher (sopa) de manteiga
– Cheiro verde a gosto
A massa
Cozinhar, em fogo brando, a mandioca, com dois litros de água e uma pitada de sal.
Depois do cozimento, amassar a mandioca (de preferência em um espremedor ou na máquina de moer carne).
Pôr a massa em um recipiente e misturar com as mãos.
Em seguida, pôr o ovo, o cheiro verde e o sal com alho. Amassar bem.
Reservar.
O recheio
Em uma bacia, pôr o bacalhau de molho (com água até cobrir) de um dia para o outro.
Desprezar a água.
No dia seguinte, cozinhar o peixe em fogo brando, com as batatas, em um litro de água.
Depois de cozido, escorrer a água e esperar esfriar.
Desfiar o bacalhau e amassar as batatas.
Em uma panela, levar a manteiga ao fogo com o corante e pôr o bacalhau desfiado, as batatas amassadas e o cheiro verde.
Misturar bem, até obter massa homogênea.
A montagem
Retirar porções da massa em colheradas e modelar com as mãos, em formato de quibe: com uma das mãos, segurar a massa e, com o dedo indicador da outra mão, perfurar o bolinho.
Em seguida, preencher com uma colher (sopa) do recheio.
Fechar as pontas dos bolinhos e fritá-los em óleo (até cobrir e não muito quente), de seis em seis unidades.
*Opção com queijo: Pode-se substituir o recheio por 300 g de queijo (qualquer tipo) cortado em fatias.
Se a Feira da Afonso Pena atrai gente do mundo inteiro, imagine o que tem lá de mineiro. Alegria para a cozinheira Selma Maria da Silva, que aproveita o domingo para rever conterrâneos de Minas Novas, cidade do Vale do Jequitinhonha. “É uma forma de matar a saudade, pois desde os 14 anos moro e trabalho em BH. São 23 anos de feira”, diz. Eles vêm em caravanas e fazem a parada obrigatória na barraca de Selma.
“Não sei se é para me ver ou para comer os meus salgados”, brinca. Dúvida cruel, pois os bolinhos de bacalhau e de mandioca recheados com queijo são atração. Simpática e atenciosa, ela cumprimenta todos os que estão na fila. Sim, às vezes há pessoas esperando para devorar as delícias. Quem já foi atendido volta para degustar de novo. Não tem jeito, as iguarias, fritas na hora, combinam perfeitamente com o clima da feira e, já na primeira mordida, dá para comprovar que vale a pena esperar.
Enquanto atende, Selma cumprimenta, brinca, abraça e nem parece que passou o sábado todo preparando massas para os salgados. “Quando chego aqui, esqueço o cansaço e me divirto com a clientela e meus conterrâneos.” Estes repetem os bolinhos pela enésima vez, da forma que ela mesma indica. “Tira-gosto para acompanhar a cervejinha.” E quem está de fora quer experimentar, principalmente quando Selma abre o sorriso e diz: “Pode chegar, minha gente, que a comida é boa e o preço, melhor ainda”.
Tem como resistir?
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