O café é uma das maiores referências gastronômicas do Brasil. Aprenda esta receita fácil e saborosa que tem a cara e o sabor das montanhas do sul de Minas.
Rocambole de café
Da Série Quintais e Quitandas de Minas Gerais*
Ingredientes:
Para o recheio
– 1 lata de leite condensado
– A mesma medida de leite integral
– 2 colheres (sopa) de chocolate em pó
– 1 colher (sopa, cheia) de café solúvel
– 1 colher (sobremesa) de manteiga
– 1 colher (sobremesa) de amido de milho
Para a massa
– 7 claras em neve
– 7 colheres (sopa) de farinha de trigo
– 7 colheres (sopa) de açúcar refinado
– 7 gemas
Preparo:
O recheio
Bater o leite, o chocolate e amido de milho no liquidificador, até obter uma mistura homogênea. Pôr o leite condensado e levar ao fogo. Quando aquecer, ainda no fogo, pôr o café solúvel e mexer bem, até ficar consistente e aparecer o fundo da panela.
A massa
Bater todos os ingredientes na batedeira. Despejar a mistura em um tabuleiro médio, untado e coberto com farinha de trigo. Levar ao forno por 15 minutos. Reservar.
A montagem
Pôr a massa aberta sobre um pano úmido. Enrolar o pano sobre a massa, até obter o formato de rocambole. Desenrolar o pano. Com a massa aberta, espalhar sobre ela a metade do recheio. Enrolar a massa novamente (sem o pano). Cobrir o rocambole com a outra metade do recheio. Salpicar grãos de café.
Receita fornecida por Isaura Maria Rezende, de Três Pontas para o Projeto Sabores de Minas


Aroma da história
Se Varginha inspira café, Três Pontas expira. São apenas 28 quilômetros entre as duas cidades e, pela estrada, a paisagem é uma só: um verdadeiro mar de cafezais. Sete quilômetros antes de Três Pontas, uma imponente fazenda atrai os olhares e, principalmente, o paladar. É o Hotel Fazenda Pedra Negra, reduto de várias gerações, onde fica o Museu do Café. Fundada em 1915, a fazenda conserva nos móveis, assoalhos e objetos de decoração a riqueza cultural do ciclo cafeeiro no Sul de Minas.
Quem se hospeda ali tem o prazer de desfrutar de uma beleza natural ímpar e conhecer um pouco, ou muito, da história do cafezinho mineiro. “É um turismo que agrega tradições, lazer e boa comida”, diz a dona, Isaura Maria Rezende. O avô construiu a sede em 1893. Hoje, o grão ainda é produzido, mas em menor proporção. Por isso, vale a pena passar por ali, nem que seja para um cafezinho. Mas o prazer não se restringe à bebida, pois o sabor se estende a pratos servidos a visitantes e hóspedes.
Depois de apreciar a comida tipicamente mineira, feita no fogão a lenha, vai à mesa o rocambole de café. Com um aroma inconfundível, o quitute permite, na primeira mordida, que o paladar viaje por essa rica herança das Gerais. E, mesmo depois de devorado, o sabor permanece no céu da boca, assim como as lembranças de um passado que a Fazenda Pedra Negra mantém vivo.
Mapa dos Territórios Gastronômicos de Minas Gerais: O município de Três Pontas está localizado no Território Mantiqueira / Lagos


** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.