Doces e Quitandas

Dá um Donut?

por Luciana Hübner*

Em 2018, a funcionária pública Fabiana Sander viajou para os Estados Unidos. Passou as férias entre New York e New Jersey. Mas, mais que conhecer um outro lugar, ela se encantou especialmente por um quitute: o donut. “Eu encontrava donut em cada esquina. Comi todos os dias”, conta ela.

Fabiana Sander se encantou pelo Donut. (foto: reprodução Instagram)

Como não queria mais se afastar dos Donuts, Fabiana teve uma ideia. “Despertou em mim uma vontade de trazer essa cultura para Lagoa Santa”, afirma ela, numa referência à cidade onde mora, na região metropolitana da capital. A familiaridade com a produção de doces vinha desde a adolescência. “Eu sempre fui uma formiga. Era daquelas que preparava uma panela de brigadeiro para comer em frente à televisão e fazia as sobremesas das festas de família. Tenho colegas que, ainda hoje, se recordam de algum doce que eu tenha preparado na época de escola”, lembra.

Fabiana fez muitas pesquisas na internet e se matriculou num curso para aprender a fazer o Donut. “Testei muitas receitas e fui adaptando, até conseguir aproximar ao máximo ao sabor que me remetia aos Estados Unidos”, garante ela.

“Dá um Donut?” investe em coberturas e recheios variados (foto: reprodução Instagram)

Origem

O nome “Donut” vem do inglês “doughnut”, que significa rosca frita. A origem desse doce não é bem definida. Há quem defenda que surgiu na Holanda, no século XVI, criado por padres que depois se tornaram colonos em terras americanas. Mas, a origem se confunde também com a de um outro doce chamado “Bola de Berlim”, que se assemelha ao que conhecemos como sonho no Brasil.

De qualquer forma, o jeito como o Donut é feito e comercializado nos dias de hoje é atribuída a Hanson Gregory. Ele contava que, aos 16 anos, durante uma viagem de navio, fez um buraco numa rosquinha frita e recheou. A iguaria agradou e, pouco a pouco, se disseminou pelos Estados Unidos. Gregory inclusive ganhou uma estátua de bronze em sua terra natal, o estado de Maine.

Donut pode ser só com cobertura ou recheado (foto: reprodução Instagram)

Produção caseira

No último mês de setembro, Fabiana começou a receber encomendas. Três vezes por semana, ela produz os doces em casa mesmo, sem qualquer conservante. Os sabores são bem variados: churros, doce de leite, brigadeiro, chocolates nobres, nutella, meio amargo e brigadeiro branco. O cliente também pode escolher entre dois tamanhos: tradicional e mini. “Percebi uma procura maior por Donut personalizado para festas, principalmente infantis e chá revelação. Faço tudo de acordo como tema e as cores das comemorações”, afirma.

Donut coloridos para festas infantis (foto: reprodução Instagram)

A divulgação do trabalho é feita em plataformas digitais. “O número de seguidores aumenta, assim como a procura. E isso já me colocou um novo desafio: implantar uma logística de delivery, pois a maior parte dos clientes está em Belo Horizonte”, planeja ela. Já o sonho da Fabiana é maior ainda. Ela quer se especializar mais e aprender outras técnicas de confeitaria. “Quero mesmo é ter uma confeitaria. E lá vai ter Donut!”, garante.

Serviço: “Dá um Donut?”

@daumdonut

(31) 995135086

Territórios Gastronômicos

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