Por Augusto Albertini
Ocorreu nesta última segunda-feira (29), na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, o encontro de apoiadores da candidatura de Belo Horizonte à integração da Rede de Cidades Criativas da UNESCO, no setor da gastronomia. Entre os convidados estavam os donos das redes de hotelaria, representantes da frente da moda, acadêmicos, pessoas ligadas a diversos ramos da cultura, e personalidades de grande destaque da gastronomia local.
A Rede de cidades criativas da UNESCO é um projeto lançado em 2004, com a intenção de promover a cooperação entre os municípios integrantes no desenvolvimento e implementação de projetos estratégicos internacionais que incentivem a indústria e os negócios locais, o desenvolvimento sustentável e a inclusão social. O projeto contempla sete categorias: artesanato e arte popular, artes de mídia, cinema, design, gastronomia, música e literatura.
Atualmente há 180 cidades participantes, oito delas são brasileiras: Belém, Florianópolis e Parati na gastronomia; Brasilia e Curitiba no design; João Pessoa no artesanato; Salvador na música; Santos no cinema.
O encontro na Prefeitura de Belo Horizonte contou com palestras apresentadas pela gerente de marketing da Belotur, Ana Gabriela Baeta, e pelo consultor da candidatura da capital, Tom Pires.
No evento foram abordadas diversas iniciativas pela qual Belo Horizonte se destaca na categoria reivindicada. Atualmente, a cidade é palco de diversos festivais gastronômicos que atraem turistas de todo o país, e também é reconhecida em todo o Brasil por seus pratos típicos e pelos produtos de alta qualidade que agradam a todo tipo de paladar.
Além disso, são diversas atrações turísticas da capital que estão ligadas à gastronomia, como o Mercado Central e também e os bares e os botecos espalhados por toda a cidade. Em 2018 as cervejarias belo-horizontinas também tiveram reconhecimento dentro e fora do país. No último World Beer Awards, 34 cervejas da capital e da região metropolitana conquistaram medalhas pela alta qualidade do produto.
Há também os projetos que fazem da alimentação acessível e nutritiva uma ferramenta importante para promover a inclusão social, como os programas de educação alimentar nas escolas e nos restaurantes populares espalhados pela cidade.
Com tantas estruturas e iniciativas, a Prefeitura afirmou nas palestras que não pretende criar nenhum tipo de projeto para incluir na candidatura do município, e que quer somente usufruir das riquezas gastronômicas que a cidade já possui.
Um mapeamento será feito com todo conteúdo levantado pela prefeitura, este documento será incluído em uma carta enviada pelo prefeito Alexandre Kalil à UNESCO, depois disso será preenchido um formulário confirmando a candidatura. A resposta ao pedido será divulgada na primeira quinzena de julho, porém o resultado final com as novas cidades integradas sairá somente em novembro.
Apenas quatro candidaturas brasileiras serão encaminhadas para a UNESCO, em Paris. Este ano, São Paulo e Belo Horizonte são os únicos concorrentes no segmento da gastronomia entre os candidatos brasileiros, embora as duas possam ser classificados para a etapa final, a UNESCO não tem o costume de admitir dois municípios de um único país na mesma categoria.
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