Dedo de Prosa: Um Boteco de Primeira em Montes Claros


Por Eduardo Avelar

Montes Claros tem muitos atributos conhecidos e apreciados quando o assunto é sua rica e diversa gastronomia. Além dos produtos típicos do cerrado do norte de Minas, ícones como o Mercado Municipal, suas carnes serenadas e a Festa do Pequi, dentre outros, MOC tem em seus inúmeros bares e restaurantes deliciosamente simples, outra grande atração para os visitantes.

Numa dessas idas e vindas a cidade, descobri um recanto novo que encantou  pela simplicidade, mas principalmente pela qualidade e gentileza de seu serviço, e pela ótima prosa de seus proprietários.

O Dedo de Prosa, está localizado próximo do Mercado, em uma pacata ruazinha da cidade, numa construção antiga e funciona ha dois anos. Segundo Ana Maria Martins, quando o imóvel de sua tia foi desocupado pelo antigo locatário, ela resolveu assumir um novo desafio e abriu o bar. No início foi muito difícil segundo ela nos contou, mas logo veio o concurso Comida de Buteco, e o maridão Gilberto, que atuava também nas cozinhas, mas em restaurantes orientais na cidade, resolveu vir dar uma mão, e nunca  mais saiu, pois logo no primeiro concurso levaram o vice campeonato, cujo troféu ostentam com orgulho na parede da casa.

Gilberto e Ana Maria são os proprietários do Dedo de Prosa

Frequentado por famílias, jovens e gente de todas as tribos da cidade, está quase sempre com a casa cheia, especialmente nos finais de semana quando as mesas se estendem pela rua. Fidelidade que se explica pelo  cuidado com que os clientes são tratados, a qualidade dos tira gostos e da cerveja sempre bem gelada.

A cozinha é conduzida democraticamente pelo casal, que também se reveza no salão, sempre com a prosa em dia e a gentileza no atendimento.

Este ano o bar está novamente no Comida di Buteco,  e a versão do escondidinho ou do “achadinho” como foi batizado o petisco, promete segundo os alegres proprietários.

“Achadinho” entrará no próximo Comida di Buteco

Fica a minha dica de um torresminho nota 10 com cerveja gelada ou uma caninha especial, do norte é claro,  e um “carpaccio de jiló. E para quem não é tão ortodoxo, a boa é o “parmegiana da casa”, cujo molho de tomate cuidadosamente preparado é o preferido da Ana Maria.

Eu recomendo!

Saudações Gastronômicas!

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